Leia o artigo completo do MIT sobre a MBI AQUI
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The
Medulloblastoma
Initiative

Relatório de Impacto – Setembro de 2024

Juntos fazendo história

A Medulloblastoma Initiative (MBI) nasceu com uma missão ousada: encontrar uma cura para o tumor cerebral maligno mais comum na infância. Esse tumor afeta 25.000 crianças todos os anos e, infelizmente, atingiu meu filho Frederico em 2015, quando ele tinha apenas 9 anos.

Foi então que eu percebi, da pior maneira possível, que crianças com tumores cerebrais haviam sido deixadas para trás. O tratamento atual, desenvolvido nos anos 1980, é altamente tóxico e ineficiente. Muitas crianças morrem, e aquelas que sobrevivem enfrentam efeitos colaterais graves pelo resto de suas vidas.

Alguns anos depois, quando um exame de rotina apontou uma recidiva do tumor, fui informado pelos médicos que não existiam mais protocolos disponíveis para o tratamento de Frederico. A pesquisa pouco avançou nos últimos 40 anos.

Recusando-me a aceitar essa triste situação, procurei o Dr. Roger J. Packer no Hospital Children’s National em Washington DC. A partir dessa conexão – feita há apenas 3 anos –, foi formado um Consórcio que, agora, inclui 14 laboratórios afiliados a universidades nos Estados Unidos, Canadá e Alemanha.

O modelo inovador adotado pela MBI provou ser um sucesso. Todos os recursos são direcionados aos laboratórios que compõem o Consórcio, os quais trabalham de forma colaborativa e sinérgica. Cada um representa uma peça do quebra-cabeça, e todos são liderados pelo Dr. Packer.

Em apenas 2 anos e meio, obtivemos aprovação da FDA (agência americana que regula alimentos e medicamentos) para iniciar dois ensaios clínicos. Prevemos a aprovação de mais três ensaios nos próximos 18 meses. Essa velocidade é sem precedentes. Estamos fazendo grandes progressos para finalmente encontrar a cura e salvar a vida de milhares de crianças.

Fatores cruciais nos fizeram chegar aonde estamos hoje: a experiência e a liderança do Dr. Packer, a qualidade e a competência dos cientistas envolvidos, o apoio do Children’s National e minha determinação para encontrar a cura.

No entanto, nada disso seria possível sem sua incrível generosidade. Obrigado por acreditar em nossa causa e confiar em nosso modelo inovador.

Juntos, estamos fazendo história através da nossa luta contra o câncer infantil. Muito obrigado!

Fernando Goldsztein
Fundador, The Medulloblastoma Initiative

Primeiro objetivo alcançado:

dois testes clínicos aprovados

A MBI iniciou suas atividades no final de 2021 fazendo algumas perguntas difíceis: podemos acelerar o desenvolvimento de novas terapias para pacientes com tumores cerebrais? Podemos trazer esperança para pacientes jovens que não possuem opções de tratamento? Após décadas sem avanços, será que estamos próximos de encontrar curas?

Recentemente, descobrimos a resposta – um claro e ressonante SIM. Em menos de 30 meses após sua fundação, a MBI alcançou um de seus objetivos mais importantes. Isso abriu portas para dois novos ensaios clínicos aprovados pela FDA sobre possíveis tratamentos para recidiva de meduloblastoma do Grupo 4. Ambos são liderados por investigadores da Universidade da Flórida e financiados pela MBI. Cada um representa o primeiro teste desse tipo em humanos. 

Estudo 1: MATCHPOINT

Aprovado em 29 de fevereiro de 2024
Irá testar uma imunoterapia que usa as células T do próprio paciente em combinação com um medicamento que destrói a resistência do tumor ao tratamento.

Estudo 2: vacina de RNA

Aprovado em 9 de abril de 2024
Irá explorar se pacientes podem desenvolver imunidade a recidivas por meio de uma vacina de mRNA similar àquelas desenvolvidas para a covid-19.

"Novas terapias têm o potencial de transformar o modo como tratamos crianças com meduloblastoma. A MBI está dando aos pacientes e seus familiares esperança para um futuro melhor."
Roger J. Packer, MD
Diretor, Brain Tumor Institute, Hospital Children’s National Investigador Principal, Consórcio Cure Group 4

MATCHPOINT:

o meduloblastoma encontrou um oponente à altura?

Duane Mitchell, MD, PhD, codiretor do Preston A. Wells Jr. Center for Brain Tumor Therapy da Universidade da Flórida, lidera o estudo MATCHPOINT. O tratamento utiliza terapia celular adotiva, que programa as células T do paciente (glóbulos brancos essenciais para o corpo) para buscar e destruir células tumorais. Em um estudo anterior (ReMATCH), o laboratório do Dr. Mitchell demonstrou que a terapia celular adotiva é promissora como tratamento seguro e eficaz para meduloblastoma recorrente. Em um paciente, houve uma eliminação quase completa da doença metastática generalizada.

O MATCHPOINT irá testar essa técnica em um estudo piloto com seis pacientes com recidivas de tumores do Grupo 4. O Dr. Mitchell busca ampliar a efetividade da terapia celular adotiva combinando-a com um inibidor de checkpoint imunológico. Esse medicamento impede que o tumor se proteja por meio de checkpoints imunológicos. Em um checkpoint, a célula tumoral se liga a uma célula imunológica e envia um sinal de parada à célula T atacante. O inibidor elimina essa linha de defesa, aumentando a eficácia da imunoterapia.

“Nosso principal objetivo é curar crianças com cânceres cerebrais e fazer com que a imunoterapia passe para a linha de frente dos tratamentos, a fim de possivelmente evitar ou diminuir a toxidade dos tratamentos padrões que usamos atualmente,” diz o Dr. Mitchell. Ele prevê o recrutamento de pacientes para o segundo semestre de 2024.

Uma vacina revolucionária

“O meduloblastoma recorrente, em quase todas as suas formas, é fatal,” diz o Dr. Elias Sayour, MD, PhD,oncologista pediátrico e pesquisador na Universidade da Flórida. “Fazemos parte disso para trazer esperança de que podemos fazer a diferença.” A pesquisa altamente inovadora do Dr. Sayour, que combina mRNA e nanotecnologias com o objetivo de curar tumores cerebrais pediátricos, está ganhando atenção global. Em maio de 2024, Cell – a revista de biologia mais relevante do mundo – publicou os resultados de seu primeiro ensaio clínico de vacinas de mRNA para tratar glioblastoma (outro câncer cerebral agressivo e fatal) em adultos.

O investimento da MBI permite que o Dr. Sayour utilize essa abordagem pioneira em meduloblastomas recorrentes do Grupo 4. A vacina usa mRNA e nanopartículas lipídicas, similares às vacinas contra a covid-19, mas com duas diferenças importantes: primeiro, ela utiliza as células tumorais do próprio paciente para criar uma vacina personalizada; segundo, ela usa nanotecnologia para construir um mecanismo de distribuição único dentro da vacina. A combinação promete reprogramar o sistema imunológico do paciente para atacar o câncer.

Pacientes com meduloblastoma recorrente do Grupo 4 serão recrutados para o estudo após a vacina – previamente testada em adultos – ser testada em um paciente pediátrico com glioma. Isso irá ajudar a validar a segurança da vacina antes de prosseguir o tratamento com pacientes com meduloblastoma. O Dr. Sayour prevê que o teste com o Grupo 4 inicie no primeiro semestre de 2025.

O poder de novas abordagens

A MBI promove muito mais que sinergia e colaboração através do seu Consórcio Cure Group 4. Ela dá aos investigadores de seus 14 laboratórios no Canadá, Alemanha e EUA a oportunidade inestimável de pensar com ousadia, sem medo de falhar. “Você não pode iniciar um fogo sem gravetos. Os recursos da MBI viabilizam recursos para descobertas,” afirma o Dr. Michael Taylor, MD, PhD, FRCS(C), uma autoridade reconhecida mundialmente em origens genéticas do meduloblastoma. O Dr. Taylor comanda um laboratório do Consórcio no Texas Children’s.

Agências de financiamento governamentais, como os National Institutes of Health (NIH), tendem a financiar apenas ideias comprovadas, diz ele. O poder da MBI vem de sua receptividade a ideias ainda não comprovadas com potencial de transformar a área. “Ao reunir a maioria dos especialistas mundiais em meduloblastoma do Grupo 4 na mesma sala, podemos analisar ideias e priorizar as que são boas e rapidamente descartar as que não são ou que não irão funcionar.”

Os colegas do Dr. Taylor no Consórcio concordam. “A MBI fez toda a área de pesquisa sobre meduloblastoma falar sobre os tumores do Grupo 4,” diz o Dr. Vijay Ramaswamy MD, PhD, FRCPC, do hospital SickKids Toronto. “Assim que começarmos a publicar artigos sobre o Grupo 4, mais investigadores ficarão interessados nele.” Isso acelera o progresso de tratamentos para tumores do Grupo 4, que continuam pouco estudados apesar de representarem aproximadamente metade de todos os meduloblastomas, afirma ele.

Os dois primeiros ensaios clínicos da MBI se beneficiaram dessa receptividade a novas ideias, o que promove avanços. No primeiro semestre de 2024, o Dr. Taylor publicou a descoberta de uma abordagem de células T com receptor quimérico de antígeno (CARs) para interromper o crescimento do meduloblastoma do Grupo 3. A prestigiada revista Cell publicou essas incríveis descobertas em agosto de 2024. Ele espera que essa conquista abra caminho para novas imunoterapias que previnam e curem os tumores do Grupo 4.

A conexão faz a diferença

A MBI iniciou com uma única conexão entre um pai e um médico. Fernando Goldsztein procurou o Dr. Packer no Children’s National para perguntar o que ele poderia fazer para mudar o futuro de crianças com meduloblastoma.

Assim como Fernando, a família Ellis – apresentada em relatórios anteriores – também deu seu primeiro passo em 2023. Depois de conhecer a MBI, eles procuraram amigos e familiares para fazer sua primeira arrecadação de fundos. Eles mais do que triplicaram sua meta – arrecadando mais de 100 mil dólares – e quiseram compartilhar sua experiência com outras famílias. Temos orgulho de compartilhar as dicas da família Ellis, que foram resumidas em nosso guia de arrecadação de fundos para famílias: O Manual da Esperança. Convidamos você a conhecer nosso guia e dar o primeiro passo! Esperamos ter você como parte da nossa jornada.

A MBI na Embaixada do Brasil em Washington DC

Em abril de 2024, um lindo final de tarde foi o cenário da nossa noite de conscientização, realizada pela Embaixadora do Brasil nos Estados Unidos, Maria Luiza Ribeiro Viotti. Fernando Goldsztein (fundador da MBI), o Dr. Roger Packer (PI, Consórcio Cure Group 4) e Michelle Riley-Brown (Presidente e CEO do Chidren’s National) falaram sobre as conquistas da MBI para crianças com tumores cerebrais. O renomado jornalista e apresentador da Fox News, Bret Baier, moderou a conversa.

Esse evento marcou a terceira de uma série de contribuições inovadoras feitas pela MBI para aumentar a conscientização. Em março de 2024, a MBI se juntou ao Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) para uma sessão dedicada ao Dia Mundial das Doenças Raras. Esse evento representa 300 milhões de pessoas afetadas por doenças raras ao redor do mundo. No mesmo mês, o Consórcio Cure Group 4 participou do SNOLA 2024, o maior evento científico de neuro-oncologia da América Latina, realizado na cidade de São Paulo.

Compartilhar nossa mensagem de esperança com o maior número possível de pessoas faz parte da nossa missão. Isso só é possível com o apoio de parceiros dedicados. Obrigado por fazer parte do nosso movimento.

Caminhe ou corra 5 km com a MBI —

Sem tempo a perder

Você pode apoiar a MBI se juntando à equipe No Time to Lose na corrida “Race for Every Child”. O Hospital Children’s National irá organizar o evento em Washington DC no dia 19 de outubro de 2024, e ele também ocorrerá virtualmente em todo o mundo.

Fazer parte da nossa equipe é fácil e gratuito, com inscrições abertas até 13 de outubro. Não é obrigatório fazer uma doação, mas gostaríamos que você espalhasse a mensagem para seus amigos e familiares. Você pode correr ou caminhar 5 km onde quer que esteja, ou pode optar por não correr nem caminhar. Temos uma meta ambiciosa de arrecadar 100 mil dólares para apoiar a pesquisa sobre meduloblastoma – incluindo nossos ensaios clínicos de novas terapias lançados recentemente. 

Junte-se a nós. É uma iniciativa simples que fará uma enorme diferença na vida das famílias que enfrentam o meduloblastoma mundo afora

O apoio de uma mãe

Por Francesca Tantazzi

Há quase 20 anos, dei à luz uma alegre menina chamada Caterina. Lembro-me de como ela brincava com suas bonecas em nossa casa em Roma e se divertia na areia em nossas férias na Sardenha.

A vida era boa. No entanto, em um dia no verão de 2008, minha filha – na época com 2 anos e meio – de repente perdeu o equilíbrio. Em questão de dias, recebemos um diagnóstico devastador: meduloblastoma. Isso deu início a um período angustiante em nossas vidas. Uma cirurgia deixou Caterina parcialmente paralisada. Quimioterapia e um transplante autólogo de células-tronco foram difíceis, mas nos deram esperança.

Todos os pais vivem pela esperança, mas nosso tempo com Caterina depois do tratamento foi breve. Na primavera, o tumor dela havia retornado. Apesar da radioterapia, os médicos nos informaram que não existiam outros tratamentos. Lembro-me de desejar que houvesse mais opções – que existisse algo que pudéssemos fazer.

Nos despedimos da Caterina em 2009. Mais tarde, meu marido escreveu um livro sobre ela em italiano chamado “Il volo di Caterina” (O voo de Caterina).

Ano passado, encontrei a MBI através de uma postagem em uma rede social. Isso despertou dentro de mim o desejo de fazer a diferença. Pela primeira vez, percebi que poderia haver esperança para outras crianças sofrendo dessa doença terrível. A colaboração entre alguns dos principais pesquisadores do mundo me impressionou. Também fiquei impactada com a determinação de Fernando e sua habilidade de captar recursos.

Anos de fortalecimento me deram resiliência e perspectiva. Hoje, estou usando minha voz para aumentar nossa comunidade em apoio à MBI. Juntos, podemos fazer mais do que acreditar. Podemos agir para que famílias como a minha possam, finalmente, ter boas opções.

“Há um sinal aqui”:

Progresso no desenvolvimento de medicamentos

Os cientistas do Consórcio continuam a avançar nas terapias-alvo moleculares. Esse esforço busca identificar e interromper as vias que impulsionam o crescimento do tumor. Recentemente, o Dr. Ramaswamy, do Hospital SickKids Toronto, fez uma série de descobertas promissoras que podem levar a avanços significativos. Sua equipe identificou a via de sinalização PI3K como fundamental para o crescimento do tumor do Grupo 4, inclusive durante a metástase.

 
"Há um sinal aqui. O que vimos é bastante impressionante. Podemos detectá-lo no diagnóstico do tumor e está realmente elevado na recidiva. Estamos animados para investigar isso."
Vijay Ramaswamy MD, PhD, FRCPC
SickKids Toronto.

Eles testaram o Rapalink, um medicamento direcionado a essa via, e descobriram que ele ampliou a sobrevida das amostras de teste em mais de 70% em modelos pré-clínicos. O Rapalink conecta a rapamicina – um composto bacteriano potente que consegue inibir o crescimento celular – ao complexo proteico mTOR, que é o alvo da rapamicina para inibição do crescimento celular.

Há duas décadas, os medicamentos relacionados à rapamicina transformaram o campo da medicina de transplante. Eles permitiram que os pacientes aceitassem novos órgãos com segurança. Esses medicamentos podem, no futuro, ter um impacto semelhante em pacientes com tumores. A equipe planeja refinar os testes do medicamento em doses mais baixas e em combinação com outras terapias, a fim de preparar o caminho para testes clínicos.

Testando possíveis curas:

a MBI dá boas vindas ao seu 14º laboratório

A descoberta de medicamentos também tem papel central na chegada do mais novo laboratório do Consórcio em 2024. William A. Weiss, MD, PhD, lidera um dos laboratórios mais importantes do mundo no desenvolvimento de modelos de tumores cerebrais e testes de novas terapias na Universidade da Califórnia, em São Francisco. O Dr. Weiss já atuou como consultor do Consórcio e publicou mais de 35 importantes artigos com o Dr. Taylor no Texas Children’s.

Juntos, os Drs. Weiss e Taylor irão desenvolver modelos de doenças e testar medicamentos com base em suas observações de como o meduloblastoma se desenvolve em cérebros humanos jovens. Eles acreditam que o meduloblastoma se desenvolve de maneiras distintas nas células humanas. Cultivar células tumorais do Grupo 4 em laboratório e construir modelos 3D de tumores usando tecnologia de organoides permitirá que eles testem essa teoria de forma rápida. O Dr. Weiss utiliza tecnologia de edição genética e células-tronco para construir esses modelos.

“Identificamos diversos medicamentos para testar com esses modelos. Se conseguirmos validá-los, poderemos trabalhar com uma empresa farmacêutica para desenvolver medicamentos de pequenas moléculas. Esperamos desenvolver uma terapia que seja muito menos tóxica para ser utilizada em combinação com imunoterapias, a fim de melhorar os resultados. ”
William A. Weiss, MD, PhD
University of Florida

Complementando a terapia celular com ultrassom focalizado

Conforme detalhado em relatórios anteriores, a Dra. Dalia Haydar, PharmD, PhD, do Children’s National, desenvolve células CAR T para identificar, atacar e eliminar células tumorais. No último ano – em parte graças ao apoio da MBI –, a Dra. Haydar conseguiu completar sua equipe, que agora conta com sete membros. “Agora que tenho uma equipe, estamos focados em impulsionar progressos rápidos,” comenta.

Seu laboratório aprimora essas células CAR T para combater tumores de forma mais eficaz e explora maneiras de superar os desafios do ambiente tumoral. Uma abordagem envolve o uso de ultrassom focalizado. Essa tecnologia não invasiva utiliza ondas sonoras de alta ou baixa intensidade (HIFU ou LIFU) para identificar e agir em áreas específicas do cérebro, o que pode desencadear uma resposta imunológica para destruir o tumor. Essa resposta pode potencializar a eficácia do tratamento com células CAR T, resultando em melhores prognósticos para os pacientes.

Recentemente, a Dra. Haydar recebeu um auxílio de $600.000 do Departamento de Defesa dos EUA para estudar a capacidade do LIFU de aprimorar o tratamento do meduloblastoma do Grupo 3 e Sonic Hedgehog. A técnica visa abrir temporariamente a barreira hematoencefálica e melhorar a entrega de terapêuticos. Ela planeja adaptar suas descobertas para pacientes do Grupo 4 com o apoio da MBI.

O potencial do ultrassom focalizado pode contribuir significativamente para o impacto geral do Consórcio. “Embora estejamos tentando combater essa doença a partir de diferentes ângulos, estamos todos atrás do mesmo objetivo,” ela diz. “Todos nós aprendemos com as diferentes ferramentas utilizadas por cada pesquisador. Temos o potencial para realizar ensaios clínicos combinados, utilizando células CAR T, vacina, ultrassom focalizado e um medicamento. Acho que todas as descobertas se complementarão de maneira muito positiva.” Fazer isso promete melhorar o padrão de tratamento para milhares de crianças que lutam contra o câncer cerebral em todo o mundo.