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MATCHPOINT: o meduloblastoma encontrou um oponente à altura?

Duane Mitchell, MD, PhD, codiretor do Preston A. Wells Jr. Center for Brain Tumor Therapy da Universidade da Flórida, lidera o estudo MATCHPOINT. O tratamento utiliza terapia celular adotiva, que programa as células T do paciente (glóbulos brancos essenciais para o corpo) para buscar e destruir células tumorais. Em um estudo anterior (ReMATCH), o laboratório do Dr. Mitchell demonstrou que a terapia celular adotiva é promissora como tratamento seguro e eficaz para meduloblastoma recorrente. Em um paciente, houve uma eliminação quase completa da doença metastática generalizada.

O MATCHPOINT irá testar essa técnica em um estudo piloto com seis pacientes com recidivas de tumores do Grupo 4. O Dr. Mitchell busca ampliar a efetividade da terapia celular adotiva combinando-a com um inibidor de checkpoint imunológico. Esse medicamento impede que o tumor se proteja por meio de checkpoints imunológicos. Em um checkpoint, a célula tumoral se liga a uma célula imunológica e envia um sinal de parada à célula T atacante. O inibidor elimina essa linha de defesa, aumentando a eficácia da imunoterapia.

“Nosso principal objetivo é curar crianças com cânceres cerebrais e fazer com que a imunoterapia passe para a linha de frente dos tratamentos, a fim de possivelmente evitar ou diminuir a toxidade dos tratamentos padrões que usamos atualmente,” diz o Dr. Mitchell. Ele prevê o recrutamento de pacientes para o segundo semestre de 2024.

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